O que Ecossocialismo?

 

 

Michael Löwy é cientista social e leciona na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, da Universidade de Paris. A proposta de Löwy consiste em romper com o capitalismo e transformar as estruturas das forças produtivas,  destruindo o aparelho do Estado e criando um outro tipo de poder, além de estruturar uma transformação no aparelho produtivo e de consumo.

Através do projeto ecossocialista busca-se uma reorganização do conjunto do modo de produção e de consumo num processo de planificação democrática que vai além do reino do dinheiro, dos hábitos de consumo artificialmente induzidos pela publicidade, e da produção de mercadorias inúteis. 

Por meio de um novo modelo de desenvolvimento baseado na agricultura orgânica, nas cooperativas agrárias, nos transportes coletivos, nas energias alternativas e na satisfação igualitária e democrática das necessidades sociais, o ecossocialismo traz ao foco a crise ecológica que coloca em perigo a sobrevivência da vida humana neste planeta.

Através do projeto ecossocialista busca-se uma reorganização do conjunto do modo de produção e de consumo num processo de planificação democrática que vai além do reino do dinheiro, dos hábitos de consumo artificialmente induzidos pela publicidade, e da produção de mercadorias inúteis.

Por meio de um novo modelo de desenvolvimento baseado na agricultura orgânica, nas cooperativas agrárias, nos transportes coletivos, nas energias alternativas e na satisfação igualitária e democrática das necessidades sociais, o ecossocialismo traz ao foco a crise ecológica que coloca em perigo a sobrevivência da vida humana neste planeta.

O ecossocialismo pode ser visto como uma proposta reflexiva e estratégica que transversa a ecológica, o socialismo e o marxismo. Tendo como objeto de crítica a ecologia capitalista ou reformista e o socialismo não ecológico.

O núcleo do ecossocialismo é o conceito do planeamento democrático ecológico, onde a própria população, não “o mercado” ou o comité central do partido comunista tomam as decisões sobre a economia, para que investimentos e inovações tecnológicas sirvam ao bem comum, a tomada de decisões deve ser retirada dos bancos e empreendimentos capitalistas que atualmente a controlam e colocada sob domínio público.

Então, a própria irá democraticamente decidir quais as linhas produtivas que serão privilegiadas, e como os recursos serão investidos em educação, saúde e cultura.